Festival de Cores
Holi Festival - Utah/USA
O Holi Festival das cores é realizado na Índia todos os anos entre os meses de fevereiro e março para comemorar a chegada da primavera. É uma festa da cultura/religião Hindu que celebra a vitoria do bem contra o mal e o triunfo da devoção. Leia Mais
Porém outras versões do Holi Festival acontecem também em outras partes do mundo e são bastantes populares (Berlin, Munik e Cidade do Cabo).
Aqui no Brasil, versões do Holi já aconteceram em São Paulo e no Rio. A de Fortaleza será em fevereiro /2014. "Holi Hai"!
Porém outras versões do Holi Festival acontecem também em outras partes do mundo e são bastantes populares (Berlin, Munik e Cidade do Cabo).
Aqui no Brasil, versões do Holi já aconteceram em São Paulo e no Rio. A de Fortaleza será em fevereiro /2014. "Holi Hai"!
As Cores
Presentes na natureza pela ação da luz, a cor é uma energia. Os corpos e objetos não tem cor própria. A cor que vemos é o resultado da luz que incide sobre o corpo que é absorvida e refletida.
A cor dos objetos é visível por meio de frações de luz refletidas que chegam aos nossos olhos. Por exemplo: uma maçã é vermelha porque reflete as irradiações vermelhas e absorve as demais(laranja,amarelo,verde,azul e violeta). O branco e o preto não são cores determinadas. Um objeto é preto quando absorve todas as cores e é branco quando as reflete.
Fonte: Casaadorada.blogspot.com.br
As cores traduzem um estado de espírito. Quando estamos felizes, cores iluminadas e vivas. E quando estamos um pouco "pra baixo", tons cinzas e marrons.
As Cores da Natureza
Diamante de Gould
Chico da Silva
ARTE E HISTÓRIA DAS CORES DE CHICO DA SILVA
Destacar um dos maiores pintores primitivistas brasileiros e oferecer ao público um espaço de exposição e reflexão sobre sua obra e outras de seu contexto. Com essa proposta, um grupo de artistas plásticos que conviveram com Chico da Silva trabalha o projeto de um museu dedicado ao mestre das cores, tão surreais quanto universais
Cores vivas, traços fortes, motivos fantásticos, de inspiração natural e aplicação beirando o surreal. A pintura de Francisco Domingos da Silva, o Chico da Silva (1910-1985), acreano radicado no Ceará, foi forjada pelas ruas do areal do Pirambu, descoberta e alimentada pelo olhar de um estrangeiro, compartilhada com jovens que se fizeram discípulos, multiplicada por um sem-fim de mãos que terminaram por fazer de Chico da Silva mais que um autor: um gênero. Para o bem e para o mal.
Chico chegou ao Pirambu em idos de 1935, quando o bairro - e de resto toda a Fortaleza - tinha uma paisagem de cores bem diferentes das atuais. Seria difícil imaginar as ruas estreitas de casas apertadas e calçamento irregular dos dias de hoje. Em frente ao mar, contam as lembranças de quem viveu para ver, morros de areia e casas igualmente simples, mas bem mais espraiadas, receberiam o artista, que além de desenhista, foi também ajudante de marinheiro, sapateiro homem de consertos e pequenos trabalhos, dada a necessidade do ganha-pão após o falecimento do pai. Nesse contexto, Chico dava os primeiros passos e sua arte, certamente ainda ignota dele mesmo, acrescentando tons de giz e carvão às moradias dos pescadores, riscando tijolos nos convidativos muros brancos.
A descoberta, por assim dizer, só viria em meados da década de 40, quando o pintor e crítico de arte suíço Jean-Pierre Chabloz, seduzido pelos desenhos de Chico em paredes, conduz o artista à pintura em guache, fornece-lhe material e estimula o homem humilde a seguir em definitivo o caminho da arte. Figura fundamental na missão de levar a horizontes mais amplos o trabalho daquele artista humilde e analfabeto, Chabloz chegara a Fortaleza, conforme registra o site do Museu de Arte da UFC, detentor de grande coleção de obras de Chico da Silva, para cuidar da propaganda do Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia, responsável pelo recrutamento dos "soldados da borracha". Passou a adquirir as telas de Chico, levando-as a exposições como o Salão Cearense de Pintura e o Salão de Abril de 1943.
Nos anos 50, o encanto das obras naïf do pintor do Pirambu chamaria atenção na Europa e ganharia destaque no "Cahiers d'Art" francês. O sucesso não trouxe apenas dinheiro e reconhecimento, conforme registra, com um olhar exterior à cena local, a pesquisadora Cassandra de Castro Assis Gonçalves, em trabalho sobre Chico da Silva orientado pela professora Daisy Peccinini, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (disponível em www.mac.usp.br): "Deslumbrado com o dinheiro e a fama, Chico da Silva passa a gastar com álcool e mulheres. Atento à supervalorização dos seus quadros, quer produzir cada vez mais e passa a recorrer a ajudantes, na verdade meninos e meninas que pintavam os quadros que ele só assinava - cerca de 90&25 dos quadros com data posterior a 1972 eram falsos. A esta altura o artista estava cercado de aproveitadores que o exploravam, exigindo cada vez uma produção maior, vendendo quadros de Chico em mercados, feiras e até na porta de hotéis, por valores ínfimos".
"Diário do Nordeste", 17/6/2007:
Fonte: enciclopédiaonordeste.com
As Revistas "micasa"
Encantada desde os anos 90 pelo colorido vibrante das revistas espanholas MICASA e NUEVO ESTILO, ficava me perguntando porque as nossas revistas só publicavam fotos meio "beges". Não que o bege seja uma cor feia... Mas o bege é meio "bege".